Quem nunca criou um nome para uma empresa, produto ou serviço talvez não tenha ideia da dimensão deste desafio. Já nas décadas de 1980 e 1990, registrar um nome no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), o órgão federal que cuida da concessão e garantia de direitos de propriedade, era uma aventura. Praticamente todas as principais e mais relevantes expressões (nomes) nas línguas inglesa, francesa, portuguesa e até mesmo alemã inundavam os pedidos de registro, a ponto de empresas e publicitários se voltarem para idiomas menos comuns – hebraico, tailandês, entre outros. Veja que este é apenas um ‘desafio local’, ou seja, a dificuldade para o registro de marcas nacionais. Imagine quando o assunto são marcas intercontinentais!
Com o passar do tempo, a explosão de negócios por todo o mundo e a intensificação da globalização aumentou exponencialmente o grau de dificuldade. Veja esse números:
• O Brasil tem 21 milhões de empresas constituídas;
• Nos EUA são 30 milhões (1 para cada 11 americanos);
• Há 235 milhões de empresas em todo o mundo;
• São cerca de 100 as línguas mais faladas no planeta, de um total de 6.900 idiomas;
• Cada língua possui em média 400.000 vocábulos;
Ou seja, se considerarmos apenas os idiomas mais falados, temos cerca de 40 milhões de possibilidades de nomes originais, contando com preposições, adjetivos, conjunções, termos chulos, etc, para um total de 235 milhões de empresas. Em cálculo rápido (e ‘burro’), 6 empresas para cada nome original. Contudo, ainda, em uma rápida avaliação, menos de 10% dos vocábulos são úteis para batismo de negócios e produtos. Quer dizer, no mundo há, portanto, 60 empresas para cada nome imaginado.
Percebe o grau de dificuldade? Então, qual a solução?